A invenção do papel foi um processo desenvolvido ao longo do
tempo, simultaneamente por diferentes povos e em diferentes regiões
geográficas.
Os primeiros casos de produção ocorreram no antigo Egito,
quando tiras de uma planta encontrada nas margens do Rio Nilo, chamada papiro, (Cyperus-papyrus) eram unidas
e pressionadas para formar folhas:
Entretanto
foram os chineses, no século II, os primeiros a fabricarem o papel tal como o
conhecemos hoje. Para produzi-lo, era feita uma massa com fibras de árvores e
trapos de tecidos cozidos e esmagados. Em seguida, espalhavam essa massa sobre
um tipo de peneira (feita com bambu e um pano esticado) que deixavam secar ao
sol.
Por
mais de mais de 600 anos os chineses conseguiram manter em segredo essa
técnica, mas os árabes, em sua expansão para o oriente, ao atacarem uma cidade
sob o domínio chinês, chamada Samarcanda, levaram alguns técnicos (prisioneiros) de uma
fábrica de papel para Bagdá, lá se familiarizaram com a produção e mais tarde
levaram a técnica para Cairo, Damasco, Marrocos, Espanha e Sicília de onde se
espalhou para o mundo.
Quando
Gutenberg inventou a prensa móvel em 1440, iniciou-se a publicação de livros em maior escala, (antes eram todos manuscritos e reservados apenas para os mais ricos) no entanto, a produção de papel ainda era pequena, pois era feita a mão.
Para
atender a uma demanda cada vez mais crescente, no início século XVIII passou-se
a utilizar a força hidráulica (moinhos inventados pelos holandeses) para aumentar
a produção do papel.
Em
1799 o francês Nicholas-Louis Robert inventou a primeira máquina de papel, mas por
dificuldades financeiras não conseguiu desenvolvê-la totalmente e cedeu sua
patente aos irmãos Fourdrinier que a aperfeiçoaram dando origem assim a
primeira máquina de papel de folha continua.
Na segunda metade do século XIX a madeira
substituiu os trapos de tecidos e o processo de fabricação desde então passou a
ser constantemente aperfeiçoado.
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